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Que caminho espiritual devo seguir?

Na vivência interior da nossa existência encontramos, por vezes, esta insatisfação de ser quem somos, de vivermos no mundo em que vivemos. Esta insatisfação pode vir sob a forma de confusão, de sentimento de sermos incompreendidos ou de não pertencermos a lado algum. Surge assim, uma sede de verdade, uma sede de busca. Talvez um instinto peregrino que nos leva a escolher a fé no lugar do desespero: há respostas e posso encontrá-las. E começamos a percorrer o caminho, mas qual escolher?


Budismo, Mindful, Yoga, New Age stuff, Ayahusca e outras plantas medicina, alucinógénicos, Xamanismo, Astrologia, Tarot, Orixás, Cristianismo, Judaísmo, Sufismo, Islamismo, terapias disto e de aquilo e por aí adiante. Temos um menu de escolhas para o caminho espiritual e também isso pode originar confusão. Hoje, ao acordar, fui assolada por uma frase que deu origem a esta divagação: os caminhos levam todos à mesma montanha, mas a paisagem que percorremos é diferente e a perspetiva do lado da montanha a que chegamos também.




A montanha é o amor. O ápice de todos os caminhos espirituais. O que transborda de dentro para fora, de fora para dentro e que nos leva à compreensão máxima do potencial humano. Esse amor pode levar ao autoconhecimento profundo, pode mostrar a devoção ao outro, pode levar a um entendimento das camadas do nosso ego através de visóes, fábulas e entendimentos, pode apontar para o serviço como forma de redenção e aperfeiçoamento, pode simplesmente indicar-nos a pureza do momento presente. ou a forma de atingirmos a totalidade divina. Pode ainda trazer-nos instrumentos de investigação e de reconhecimento de uma missão ou levar-nos aos joelhos reconhecendo que a missão está apenas aqui e agora.


São caminhos que se cruzam e entrecruzam, que se afastam e que se desenham lado a lado. Vão dar à mesma montanha e chegando ao topo podemos olhar para o rio, para o céu, para as povoações humanas. Cada perspetiva um entendimento.


Já fiz alguns desses percursos. Gosto de todos. Todos oferecem a possibilidade de expansão dos limites de quem somos ou como um professor ontem me convidava (a mim e aos outros alunos) a correr riscos de vez em quando, a ir para além, para o além.


Boas viagens e obrigada pela leitura.

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