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Focusing

O Focusing é uma técnica que permite um maior conhecimento da nossa experiência interna, permitindo o acesso a partes de nós que normalmente agem na penumbra. O corpo surge como um território onde acedemos a muito do que é subconsciente ou inconsciente, e que vai servir de ponte, à parte de nós que sabe sem palavras, e que se expressa através da experiência sentida ou felt sense. A técnica foi desenvolvida por Eugene Gendlin, aprimorada por muitos outros psicólogos e amantes desta sabedoria . Apesar de ter efeitos terapêuticos não é uma terapia

O que acontece numa sessão de Focusing?

As sessões duram cerca de uma hora, tempo em que nos sentamos juntos (as). Começamos por criar um espaço de abertura interna à experiência do momento. Há, normalmente, um sintonizar com o corpo e uma abertura às emoções e aos pensamentos do momento, sem interferência.

Numa segunda etapa, percebemos se há algum processo emocional ou somático que está  presente ou pedimos ao nosso ser informação sobre determinado tema ou assunto. Ao longo do processo, vamos entrando em contacto com as diferentes sensações, emoções e pensamentos, utilizando uma linguagem de presença, que  vou transmitindo e ensinando ao longo das sessões. 

 

O focuser partilha apenas o que sentir que quer partilhar e não precisa de contar nenhuma história ou pôr-me a par de nada. As sessões são completamente confidenciais e eu jamais puxarei um assunto trazido na sessão a não ser que o focuser assim o queira fazer.

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Trabalhar as Relações com Focusing

O trabalho das relações interessa-me imensamente e ultimamente foi-me espoletado por uma questão que li num livro de astrologia escrito por Patrícia Walsh*, a propósito do arquétipo de Balança, que era baseada na seguinte ideia: Quem seriamos se todas as relações da nossa vida tivessem sido marcadas por um imenso respeito e bem querer?

É no campo das relações que encontramos os maiores desafios, as maiores dores. a maior evolução e algo essencial para a nossa sobrevivência: conexão. Ao longo do meu percurso pessoal e profissional, vejo como esta área permanece uma fonte de sofrimento. Assim, criei um protocolo orientado para a cura relacional e que está a ter retornos muito positivos. Parti para esta exploração com um pressuposto que se tem vindo a confirmar: a relação com o outro é uma extensão da nossa relação interna.

* "If only your past partner hadn’t been abusive, or an alcoholic, or cheated on you, or broken your heart etc. How might you be different as a person in this moment? How might you be different in relationship?"

Walsh, Patricia L.. Understanding Karmic Complexes (p. 131). The Wessex Astrologer

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